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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

USO PROLONGADO DA MAMADEIRA

Falar sobre qualquer assunto relacionado à mamadeira é bem complicado devido à polêmica gerada com relação à indicação de seu uso, tempo, frequência e dificuldade de retirada deste hábito.
Todo profissional da saúde, especificamente o Odontopediatra, recomenda que o aleitamento materno jamais seja substituido pela mamadeira, a não ser nos casos em que a mãe não possa amamentar. Porém, uma vez introduzida, não deve ser mantida por mais que dois no máximo três anos de vida.
O Uso prolongado da mamadeira interfere na saúde e qualidade de vida dos bebês, uma vez que pode provocar dificuldades de fala, alterações na formação óssea da face, e cárie de mamadeira (tema que será abordado futuramente).
Além destas alterações já conhecidas há tempos, um estudo realizado recentemente pela Universidade de Ohio e Philadelphia, comprovou que o uso prolongado da mamadeira aumenta o risco da criança apresentar obesidade na infância, isso porque a alimentação via mamadeira permite que os pequenos consumam muito mais calorias ao longo do dia.
Para evitar todos esses problemas, os pais devem incentivar o abandono deste hábito até os 3 anos, fase em que é mais fácil sua remoção. Após essa idade, é muito mais difícil o desmame pois a criança passa a se acomodar com a mamadeira e com todas as facilidades que ela proporciona, como mamar deitado por exemplo.
A recomendação é que após uma conversa com a criança, a mamadeira seja removida de uma vez e substituida por copos com bicos rígidos e depois a partir de 4-5 anos introduzido o copo comum. Se houver dificuldade para a suspensão deste hábito, profissionais como psicólogos devem ser consultados porque é importante que ocorra a remoção da mamadeira sim, mas sem grandes conflitos e nem traumas psicológicos para a criança.

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